segunda-feira, 24 de novembro de 2008

POESIA

RECORDO AINDA

Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...

Mario Quintana

Um comentário:

Marcus Vinicius disse...

Gostei do texto em que vc se refere ao natal, realmente o mundo anda tão sem amor que as vezes nós perdemos o verdadeiro sentido e o prazer de amar! são essas coisas simples que acontecem em nossas vidas que nos fazem ver um novo caminho e não perder a esperança de acreditar em dias melhores.

Vou querer um livro

Abraço